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Bocha

3ª modalidade



Bocha (português brasileiro) ou boccie (português europeu), criado na época do Império Romano é um esporte jogado entre duas equipes, sendo seis bochas (bolas) para cada equipe, na modalidade trio quatro bochas (bolas), na modalidade dupla duas para cada atleta, e quatro também na modalidade individual, onde dois jogadores, um de cada equipe, se enfrentam individualmente.


O esporte consiste em lançar bochas (bolas) e situá-las o mais perto possível de um bolim (bola pequena), previamente lançado. O adversário por sua vez, tentará situar as suas bolas mais perto ainda do bolim, ou "remover" as bolas dos seus oponentes. As canchas devem ter dimensões de 26,50 m de comprimento, 4m de largura e altura uniforme de 30cm. Com prévia autorização da Comissão Técnica Arbitral Internacional - CTAI, da Confederação Sulamericana de Bocha - CSB e da Confederação Brasileira de Bocha e Bolão – CBBB poderão ser utilizadas canchas com dimensões de 24 a 27m de comprimento. A maioria de pessoas que pratica o esporte é composta de idosos, mas o quadro vem mudando nos últimos anos com a adesão de jovens ao esporte.


Fonte A origem da bocha (conforme alguns historiadores) remonta a um jogo praticado no Antigo Egito e na Antiga Grécia, em que se usavam objetos de formatos esféricos - pedras redondas.


Esta prática foi trazida para a América pelos imigrantes italianos, primeiro para a Argentina e mais tarde para outros países. Os estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que receberam grandes concentrações de imigrantes vindos da Itália, foram responsáveis pelo início do esporte no Brasil, que posteriormente se espalhou por Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.


Fonte Este esporte vem sendo praticado em clubes, centros comunitários, empresas, sindicatos, paróquias, praças, praias e CTGs.


O Brasil se fez representar em diversos campeonatos Sul americanos, a partir de 1951. O primeiro Campeonato Brasileiro de Bocha foi realizado em 1964, na cidade de São Paulo, com a participação do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, sagrando-se vencedora a equipe do Rio Grande do Sul. Em 1987, na cidade de São Caetano do Sul, em São Paulo realizou-se o 1º Campeonato Brasileiro Feminino de Bocha. O primeiro Campeonato Sul Americano de Bocha foi realizado na cidade de Buenos Aires, Argentina, no ano de 1994. No ano de 2006 o Brasil conquistou seu primeiro Campeonato Mundial de Bocha, realizado na cidade de Montenegro, no estado do Rio Grande do Sul, numa vitória contra a equipe da Itália. Integrou a equipe campeã brasileira Rubens Barrichelo, o avô do piloto de Fórmula 1, Rubinho Barrichello.


Um dos maiores jogadores de bocha no Brasil é José Mazzer, mais conhecido como Zé do Salto. Reside atualmente na cidade de Salto (São Paulo) e possui no currículo, dentre muitos outros, 5 títulos dos Jogos Abertos do Interior (sendo o último deles conquistado dia 11 de novembro de 2010 em Santos pela equipe de São Caetano do Sul) e 10 Campeonatos Brasileiros. Zé do Salto é chamado de Pelé da Bocha, devido aos seus feitos no esporte.

Organização


Vídeo com demonstração do jogo. Nesse site aqui A bocha atualmente é um esporte organizado em todos os níveis: jovens, mulheres, adultos e veteranos.

Existe a Confederação Mundial de Bocha e, na América Latina, há a Confederação Sul-Americana de Bocha. No Brasil foi reconhecido como esporte em 1943, no entanto só ocorreu sua filiação à Confederação Sul americana em 1950. A Confederação Brasileira de Bocha tem como filiadas a Federação de Bocha do Paraná, Federação Paulista de Bocha, Federação Bochófila do Estado do Rio de Janeiro, Federação Rio Grandense de Bocha, Federação Brasiliense de Bocha, Federação Catarinense de Bocha, Federação Espiritossantense de Bocha, Federação Matogrossense de Bocha, Federação Mato Grosso do Sul de Bocha e Federação Mineira Bochófila.


Os clubes são filiados em sua maioria em ligas municipais e regionais. Federações nos estados filiadas à Confederação, que é filiada à Federação Sul-Americana de Bocha. a bocha e praticada principalmente por pessoas idosas. Em 1944, em Buenos Aires, foi realizado o primeiro Campeonato SulAmericano de Bocha, mas o Brasil só foi representado no ano de 1957. O primeiro Campeonato Mundial de Bocha foi em 1951.


A partir da década de 1960 a bocha firmou-se no Brasil, com a evolução técnica dos atletas, além da conquista de novos adeptos. Em 1966 as mulheres iniciaram sua participação.


Hoje os jovens são em grande maioria os que disputam os campeonatos estaduais e nacional, tanto feminino como masculino. Apesar do velho conceito de que a bocha é "esporte para idosos", a bocha é praticada por pessoas de todas as idades. É possível encontrar atletas vivendo do esporte da bocha. Nos clubes ainda encontramos canchas naturais, no entanto os Campeonatos Estaduais são realizados em canchas sintéticas.


Altamente difundido, o Jogo de Bocha atualmente vem sendo jogado em seis categorias diferentes: Categoria “A”; Categoria “B”; Veteranos; Juvenis; Feminino, e Duplas ou Trios Mistos.

Regras

Este jogo consiste em arremessar, desportivamente, bochas (bolas) de madeira ou de resina sintética, sobre uma cancha de terra batida, saibro ou sintética.


Numa disputa, entre duas pessoas, visa-se o lugar mais próximo ao "bolim" (pequena bocha), concorrido com arremessos de 4 bochas cada jogador e a posterior contagem dos pontos.


Inicia-se a jogada com o arremesso do bolim pelo jogador que logrou mais pontos na partida anterior. Cabe-lhe, igualmente, o direito de arremessar a primeira bocha. Quando um está no "ponto" (mais próximo do bolim), faz com que seu adversário jogue suas bochas até conseguir o ponto para si mesmo, ou seja, no lugar mais próximo ao bolim.


Antigamente eram permitidas as "lagarteadas", isto é, arremessar a bocha com força rolando em vez de arremessá-la pelo ar. Atualmente as regras determinam distâncias específicas para as áreas a serem atingidas pelos bochaços. O "bochaço" é dado quando em sua vez de jogar, o atleta interpreta que não há outra maneira de ficar mais próximo ao bolim do que o seu adversário. Matéria completa aqui Atleta

Dirceu Pinto com Distrofia muscular de cintura (degenerativa e progressiva), de 35 anos, é bicampeão paraolímpico na bocha em duas modalidades, individual e em duplas, e um dos principais nomes do paradesporto brasileiro, não titubeia em dizer que vai "conquistar na raça" mais um ouro, no Rio, daqui a seis meses.

O desafio do paraatleta, porém, passa pelo enfrentamento de sua própria situação física. Vítima de uma doença degenerativa e progressiva, ele perdeu parte da força de seus arremessos nos últimos meses, caiu no ranking mundial e teve de diminuir o ritmo de dedicação.

Aliado a isso, Dirceu vai competir com jogadores asiáticos mais ágeis e que progrediram no esporte, abocanhando títulos e posições entre os melhores do planeta.

Mas as questões lógicas parecem não abalar Dirceu, atual sétimo melhor do mundo na bocha, que tem quatro classes e é jogada por pessoas com deficiências severas ou com paralisia cerebral. "Fiquei quatro noites sem dormir durante a Paraolímpíada de Londres em 2012 de tanta tensão. Mas entrava na quadra, me transformava e ganhava. Tenho tido muitas derrotas de lá para cá. O foco saiu de mim e é um momento diferente. Mas vou fazer de tudo para ser tricampeão, não para mim, mas pelas pessoas com deficiência", diz.

Atualmente, além de esportista, Dirceu é coordenador paradesportivo da Prefeitura de Mogi das Cruzes (cidade da Grande São Paulo), onde comanda um programa de inclusão. "Precisamos dar um amparo maior para quem tem deficiência grave no Brasil. São pessoas que passam por muitas dificuldades e privações. O esporte ajuda na melhoria da vida delas e no entendimento de suas condições. Minha sede por mais um ouro é para abrir ainda mais portas para ajudar essas pessoas."

FÉ E VIBRAÇÃO

Mas para buscar um resultado de campeão, o paraatleta não está apostando apenas em fichas subjetivas, como em sua "fé" ("se puder, por favor, escreva que Deus me ajuda muito"), no temor dos adversários a seus títulos e no poder de vibração da torcida brasileira, em casa. Com um staff de cinco pessoas –de personal trainer a uma psicóloga–, Dirceu está mudando os hábitos alimentares, criou uma rotina de fisioterapias e está intensificando os treinamentos na reta final para os jogos.

"A distrofia desgasta a musculatura, mas estou bem e treinando. Quem olha de fora acha que estou debilitado, mas na quadra mostro que ainda posso dar bons resultados. Já descuidei muito da minha saúde no passado, mas agora tenho um grupo multidisciplinar me ajudando. Tenho muita experiência. Aposentadoria só em 2020."

Na Paraolimpíada de Pequim, em 2008, Dirceu era o 25º melhor jogador do mundo e ficou com o título.

"É bom que achem que não posso mais ganhar. Isso tira um pouco da pressão sobre mim. Mas o ouro virá."

Raio-x Reportagem feita por JAIRO MARQUES veja completa aqui

OBS: foto da capa aqui

Ana Bracarense PCD

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