top of page

Voleibol Sentado




21ª modalidade: voleibol Sentado

O Voleibol para atletas com deficiência entrou nos Jogos Paraolímpicos como desporto de "demonstração" para amputados em 1976, em Toronto, no Canadá.

Caraterísticas

Apesar de este ter muitas semelhanças com o voleibol convencional, também possui várias diferenças, sendo que a maioria delas surgiu devido as limitações físicas dos praticantes. É dividido por sets, sendo á melhor de cinco, por isso quem ganhar dinheiro 3 sets ganha a partida. Em cada set têm que marcar 25 pontos e tem de haver uma diferença de dois pontos para que alguma das equipas conquiste o set. Se no final ficar 2×2 em sets, vai ser feito um ultimo set chamado de tie break, que é em tudo igual aos outros, mas este acaba aos 15 pontos. Cada equipa é composta por 12 jogadores, sendo que apenas 6 estão em campo, divididos pelos jogadores que estão ao ataque, os que estão na defesa e o libero.

Voleibol sentado

No voleibol Paraolímpico sentado, a rede tem cerca de 1,15 metro de altura (masculino) e 1,05 (feminino), e o campo tem 10 x 6 metros, com uma linha de ataque de 2 metros. É permitido aos jogadores bloquear os serviços. No voleibol sentado, competem atletas amputados, principalmente de membros inferiores (muitos são vítimas de acidentes de trânsito) e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora (sequelas de poliomielite, por exemplo). A quadra se divide em zonas de ataque e defesa. É permitido o contato das pernas de jogadores de um time com os do outro, porém as mesmas não podem atrapalhar o jogo do adversário. O contato com o chão deve ser mantido em toda e qualquer ação, sendo permitido perdê-lo somente nos deslocamentos. Cada jogo é decidido em melhor de cinco sets, vencendo o time que marcar 25 pontos no set. Em caso de empate, ganha o primeiro que abrir dois pontos de vantagem. Há ainda o tie break de 15 pontos. O voleibol paraolímpico é organizado internacionalmente pela Organização Mundial de Voleibol para Deficientes (WOVD). No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Brasileira de Voleibol paraolímpico (ABVP). O sistema de classificação funcional do voleibol é dividido, portanto, entre amputados e les autres. Para amputados, são nove classes básicas baseadas nos seguintes códigos:

• AK – Acima ou através da articulação do joelho (above knee)

• BK – Abaixo do joelho, mas através ou acima da articulação táluscalcanear (below knee)

• AE – Acima ou através da articulação do cotovelo (above elbow)

• BE – Abaixo do cotovelo, mas através ou acima da articulação do pulso (below elbow)

• Classe A1 = Duplo AK

• Classe A2 = AK Simples

• Classe A3 = Duplo BK • Classe A4 = BK Simples

• Classe A5 = Duplo AE

• Classe A6 = AE Simples

• Classe A7 = Duplo BE

• Classe A8 = BE Simples

• Classe A9 = Amputações combinadas de membros inferiores e superiores.


Texto completo aqui

Regras

Aqui não vamos falar tanto nas regras todas, mas sim das que são diferentes do voleibol tradicional e assim as outras regras você já associa como sendo as mesmas. A quadra é mais pequena que a comum, tendo de medidas 10 metros de comprimento por 6 de largura. As linhas de ataque estão a 2 metros do centro do campo. A rede tem 6,50 a 7 metros de comprimento e 0,80 metros de largura, ficando ela a 1,15 metros do chão para os homens e a 1,05 metros para as mulheres.

Dos 12 jogadores da equipe, só pode haver no máximo dois que tenham “inabilidade mínima” e apenas um pode estar a jogar dentro do campo. Enquanto no voleibol convencional a posição do jogador é marcada pelos seus pés, aqui é pelos glúteos dos jogadores, podendo eles ter as pernas ou braços em outras zonas. Durante o serviço, qualquer jogador do ataque pode tocar na bola e interferir na trajetória do serviço se esta tiver acima da altura da rede. Os atacantes da equipa adversária também podem bloquear o serviço, coisa que é considerada falta no voleibol normal.

Juízes

Em cada partida existem 2 árbitros que vigiam todas as jogadas e vêem se existe alguma irregularidade, 2 auxiliares que estão cada um numa das extremidades do campo e ficam mais atentos ás linhas e se a bola cai ou não dentro do campo e ainda existem 2 marcadores que estão na mesa a assinalar a pontuação do jogo.

Foto aqui

Atleta

Prometida ao vôlei profissional desde muito nova, Janaína Petit Cunha é exemplo de superação. Com passagens pelas categorias de base do São Caetano, Londrina e Pinheiros, seleção brasileira e no auge da empolgação por ter sido campeã do Sul-Americano e obtido o quarto lugar no mundial juvenil, ela viu o sonho da carreira como jogadora se distanciar da realidade. Parecia um dia comum, sem muitas surpresas. Em plenos 18 anos e com uma vontade imensa de conquistar seu espaço no mercado desportivo, Jana, como é carinhosamente chamada pelos amigos, estava a caminho do clube paulista

Pinheiros para mais uma manhã de treinos, quando foi atropelada por um ônibus. Ela achava que o mundo do esporte tinha acabado para ela, pois foram dois longos meses de internação, várias cirurgias e anos de uma frustração sem fim. Devido ao acidente, ela sofreu grande perda de massa muscular e teve que fazer enxertia quase completa em uma das pernas. Mesmo após o período de recuperação, ela não conseguiu readquirir a resistência suficiente para voltar às quadras do vôlei tradicional efetivamente.

Três anos depois os contatos passaram a ser mais frequentes e foi um representante do clube de Suzano, interior de São Paulo, que a convidou para conhecer o esporte e como era a estrutura. Em um treino sem compromisso, ela ficou por duas semanas, disputou o Brasileiro e nunca mais parou. Janaina permaneceu em Suzano e depois contratada pelo Sesi. Pouco depois, foi convocada pela seleção brasileira, tornou-se capitã do grupo, é considerada uma dos paratletas de maior destaque do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e, no ano passado, foi eleita a melhor atleta do ano na modalidade voleibol sentado. Ela esteve na primeira vez em que uma seleção feminina de vôlei sentado disputou uma Paralimpíadas em Londres. O Brasil ficou na quinta colocação e promete ser, segundo o CPB, um forte candidato ao pódio na edição de 2016, no Rio de Janeiro.

A atacante brasileira foi mais uma vez convocada para a seleção e iniciou a série de treinamentos com a delegação em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Em outubro elas disputam o Pré-Mundial, em Oklahoma.

OBS: vocês já imaginaram o Serginho (líbero do vôlei masculino do Brasil) jogando vôlei sentado? vejam aqui Texto completo aqui

Parabéns aos Paralímpicos!!!!

ANA BRACARENSE PCD

Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page