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Contratar não é suficiente: sua empresa está pronta para incluir PcDs?

 

Cumprir a Lei de Cotas é uma responsabilidade legal, mas muitas empresas ainda enxergam a contratação de pessoas com deficiência (PcDs) apenas como uma obrigação. Isso cria ambientes em que esses profissionais são contratados apenas para "cumprir tabela", sem qualquer preparação real para recebê-los de forma digna.Antes de contratar, é essencial refletir: sua empresa está verdadeiramente preparada para promover a inclusão?

 

•Os espaços físicos são acessíveis a todos os tipos de deficiência?•Banheiros, corredores, salas de reunião e de trabalho foram adaptados?

 

•A equipe está preparada para colaborar com respeito e empatia?•A cultura da empresa promove acolhimento ou reforça exclusões sutis?Incluir vai muito além do cumprimento da lei.

É uma decisão consciente de transformar o ambiente de trabalho em um espaço acessível, justo e humano para todos. Mais do que contratar, é preciso acolher, ouvir, adaptar e respeitar.Seja uma empresa que vai além da obrigação. Seja uma empresa que promove a verdadeira inclusão.

Perguntar não faz mal a ninguém, faz?

  • Ana Bracarense PcD
  • 13 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Durante toda minha vida eu fui muito questionada, ou melhor, tive muitos prejulgamentos sobre minha capacidade de: estudar, trabalhar, dirigir, viver em sociedade e tantos outros itens, isso pelo simples fato de eu ser PcD (Pessoa com Deficiência).


Posso dizer, com toda certeza, que isso não acontece somente comigo. Isso acontece com: pessoas malvestidas, com voz diferente, PcDs, idosos, crianças e muitos mais.


E, para piorar a situação, as pessoas não perguntam se consigo ou não realizar determinada tarefa: simplesmente já prejulgam e partem do princípio de que não consigo. Entretanto, a maioria dessas pessoas ficam perplexas quando me veem estudando, trabalhando, ministrando palestras, arrumando minhas próprias unhas, fazendo escova no cabelo, dirigindo, tendo 2 faculdades e uma pós.


Claro que eu não consigo fazer “tudo”, mas, pelo menos, eu gosto de tentar. Se eu conseguir, é uma vitória para mim. Caso eu não consiga fazer sozinha, eu peço ajuda.


Porém, em determinadas atividades, por exemplo: área de comunicação, área de exatas ou área de treinamentos. Em diversas ocasiões ouvi colegas dizerem para meu chefe ou encarregado frases como:


“Eu vou fazer porque a Ana não vai conseguir” ou “Não vou chamar a Ana porque talvez ela não consiga por ser deficiente.


“Alguns chefes insistiram para que me chamassem para participar do grupo que realizaria aquela tarefa, mas outros, várias vezes, acataram esse posicionamento e se omitiram. Eu só precisava de ter condições para demonstrar porque estava trabalhando ali e era responsável pelo setor.”


Sabem por que as pessoas ficam assim? Porque elas mesmas colocam bloqueios na cabeça e quase sempre dão desculpas para não tentar fazer.


Nas empresas em que trabalhei, escutei, por incontáveis vezes, frases do tipo: “você não vai conseguir”, “você não tem habilidade nas mãos para a atividade”, “você pode cair por causa de falta de coordenação na sua perna”, “pode deixar que eu faço, pois você não sabe”.


Minha maior indignação vem do fato de as pessoas já virem afirmando categoricamente que não conseguirei realizar esta ou aquela coisa, em vez de me perguntar se eu acho que conseguirei. A meu ver, perguntar não faz mal a ninguém, faz? Perguntar, de forma educada e gentil, se consigo ou não fazer determinada tarefa e ter paciência para ouvir a resposta, é sinal de empatia e respeito. Por outro lado, já afirmar de prontidão que não conseguirei fazer algo, sem nem antes me consultar, é ultrajante.


Mas, seguindo os dizeres de René Descartes: “Insisto, Persisto e não Desisto” e também a frase do meu cartão de visitas: “Incluir para Transformar”, eu vou ministrando palestras, mostrando para as pessoas que eu sou capaz, que eu consigo e isso faz com que elas reflitam antes de sair prejulgando, não só a mim, mas a qualquer PcD.

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