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Canoagem velocidade


4ª modalidade: Canoagem Velocidade

Em 2009, a International Canoe Federation - ICF iniciou um programa para tornar o esporte acessível a todos, com o objetivo explícito de incluí-lo nos Jogos Paralímpicos, já no Rio de janeiro.

Em 2010, trinta e um países enviaram participantes para o Campeonato Mundial de Paracanoagem na Polônia. No mesmo ano, foi aprovada a inclusão do esporte nos Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Nos Jogos Paralímpicos de 2016, apenas caiaques serão utilizados, modalidade identificada pela letra "K", e apenas serão disputados eventos individuais de velocidade, em águas calmas (sprint events). Cada barco é adaptado de acordo com as habilidades funcionais dos membros da tripulação. Podem participar nas competições os atletas com qualquer tipo de deficiência físico-motora.

Classificação dos paratletas

Os paratletas competem em três classes funcionais, individualmente, em ambos os sexos:

• L3: paratletas que utilizam suas pernas, tronco e braços na remada;

• L2: paratletas que usam somente o tronco e os braços; e

• L1: paratletas que só usam os braços.Formato das disputasA competição nos jogos olímpicos e paralímpicos têm regras semelhantes, em que vence o canoísta mais rápido. A classificação dos barcos para a bateria final, com a disputa das medalhas, ocorre em baterias preliminares e de repescagem.Qualificatórias

• O país-sede tem direito a uma vaga masculina e outra feminina para paratletas que obrigatoriamente tenham participado Campeonato Mundial de Canoagem de Velocidade - ICF 2016.

• As preliminares começam com cinco disputas entre dois atletas, distribuídos com base nos resultados do Campeonato Mundial de Canoagem de Velocidade - ICF 2016[3] (1º x 10º; 2º x 9º). Os cinco vencedores avançam diretamente para a final e os perdedores vão para as semifinais, uma repescagem em que os três melhores barcos avançam para a final. Os dois últimos serão considerados 9º e 10º, de acordo com a sua posição final

• As disputas são realizadas em raias marcadas por boias, em linha reta, e apenas serão disputadas na distância de 200 metros.

Cada Comitê Paralímpico Nacional (NPC - National Paralympic Committee) pode conquistar apenas uma vaga por evento. Assim, cada representação tem a possibilidade e obter um máximo de três vagas nas disputas masculinas e três nas femininas. Pelo menos três continentes devem estar representados em cada disputa de medalha nos Jogos Paralímpicos do Rio de janeiro. Caso menos de três continentes fiquem representados, o pior classificado no Campeonato Mundial de Canoagem de Velocidade - ICF 2016 cederá sua vaga para o representante melhor classificado de um dos continentes não representados na respectiva modalidade. As vagas para o país-sede são consideradas para a representação da América.Cada vaga conquistada por um atleta é atribuída ao Comitê, não para o atleta individual, e cada atleta só pode conquistar uma vaga para o Comitê.

Retirado do texto

Atleta

Natural de Picos, centro-sul do Piauí, Luís Carlos Cardoso da Silva, 28 anos, viu sua vida se transformar há pouco mais de dois anos. Dançarino de forró, teve os planos interrompidos ao saber que ficaria paraplégico devido a um parasita que se instalou em sua medula. Passados o choque inicial e a etapa de adaptação, Luís Carlos é hoje um dos principais para-atletas do Brasil. Para Luís Carlos o primeiro passo para aqueles que vivem as dificuldades da deficiência física é buscar o crescimento espiritual para reunir forçar para ultrapassar os obstáculos. “É preciso trocar a deficiência pela consciência e encontrar no esporte uma maneira sadia de integrar-se na sociedade”, finaliza.

Vice-campeão mundial, campeão pan-americano e campeão sul-americano, tudo isso com apenas nove meses no esporte. A história de superação de Luís Carlos por meio do esporte é muito parecida como a de muitos outros deficientes físicos que encontram na Paracanoagem a motivação de combater os problemas do cotidiano.

“Esta parceria com o Governo do Estado é uma importante incentivo para o desenvolvimento da modalidade. Estamos muito confiantes em trazer medalhas para o Brasil conquistando a hegemonia da modalidade nos Jogos Paralímpicos Rio 2016”, concluiu Leonardo Maiola, supervisor do Comitê de Paracanoagem da Confederação Brasileira de Canoagem.

Com a assinatura do contrato com o Time São Paulo Paralímpico, criado a partir de um convênio entre o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Governo do Estado de São Paulo, agora Luís Carlos ganha mais um aliado em sua incessante busca por vitórias e em representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Retirado texto no site daqui


Deixem seus comentários!!!! Ana Bracarense PCD

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