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Médicos e medicina de antes e de hoje


Há uns 30 ou 40 anos atrás a medicina não tinha muitos recursos para diagnosticar precisamente que doença ou condição alguém poderia ter. Muito menos diagnosticar alguns tipos de deficiência em uma pessoa, fosse ela criança, adolescente ou adulta.


O médico é o profissional autorizado pelo Estado para exercer a Medicina e salvar vidas de quem não conhece, e se ocupa da saúde humana fazendo prevenções, diagnósticos e tratamentos, adequando-os a cada tipo de doença. Não é muito diferente com pessoas que adquiriram alguma deficiência ou que já nasceram com ela. Só requer que os médicos tenham o conhecimento detalhado de disciplinas acadêmicas (como anatomia e fisiologia) por detrás das doenças e do tratamento - a ciência da medicina - e também competência na sua prática aplicada.


Porém, esses médicos de anos atrás não tinham à disposição as tecnologias que temos hoje. Antigamente, quando uma criança, adolescente ou adulto sofria com algum tipo de deficiência, os médicos não viam tantas chances dessa PcD sobreviver. Eles já eram preparados para informar o que poderia ser o pior para os familiares. Principalmente quando a doença ou a deficiência envolvesse a cabeça. Com o aumento dos estudos na área, surgiu a especialidade médica de Neurologia, que se ocupa de problemas que envolvem o sistema nervoso, seja em crianças, adolescentes ou adultos.


A Neurologia atende pessoas com doenças do sistema nervoso central e periférico, tais como hidrocefalia, tumores, doenças vasculares, degenerativas, traumas crânio-encefálicos e lesões raqui-medulares passíveis de abordagem cirúrgica, bem como do tratamento neurocirúrgico da epilepsia, da dor, das desordens dos movimentos. Nos últimos anos, passou também a tratar da substituição de órgãos sensoriais (olho e ouvido interno) disfuncionais por dispositivos artificiais.


Graças à tecnologia moderna, os médicos formados há mais tempo e os que estão se formando e se especializando nessa área, podem estar vendo e acompanhando seus pacientes com mais precisão e com mais chance de acerto nos diagnósticos.


No passado, a situação que os médicos mais temiam era o Traumatismo Craniano, pois não existiam muitos aparelhos para verificar o crânio; com isso, muitas crianças, adolescentes e adultos morriam por causa da falta destes aparelhos nas suas cidades.


Vamos entender um pouco mais sobre Traumatismo Craniano e quais suas lesões, e com quais sequelas os pacientes podem ficar.


O que é Traumatismo craniano


O traumatismo craniano é uma lesão na cabeça que pode afetar apenas o crânio, no caso de fraturas, ou provocar danos graves no cérebro, como contusão ou coágulo sanguíneo, passando a ser chamado de traumatismo crânio-encefálico.


Normalmente, o crânio protege o cérebro de pancadas externas moderadas, como dar uma cabeçada, porém, casos de trauma grave, como uma queda de grande altura ou acidentes de carro, podem causar lesões cerebrais que devem ser tratadas o mais rápido possível.


O traumatismo craniano tem cura, dependendo da sua causa e gravidade. No entanto, o indivíduo pode ficar com sequelas como epilepsia, coma, paraplegia ou cegueira, principalmente quando o cérebro é afetado.

As consequências de um traumatismo craniano são bastante variáveis, podendo haver uma recuperação total, ou chegar até mesmo à morte. Alguns exemplos de consequências de um traumatismo craniano são:

  • coma;

  • perda da visão;

  • convulsões;

  • epilepsia;

  • deficiência mental;

  • perda da memória;

  • alterações de comportamento;

  • perda da capacidade de locomoção e/ou

  • perda do movimento de algum membro.

A gravidade das consequências deste tipo de traumatismo dependerão do local do cérebro afetado, da extensão da lesão cerebral e também da idade do paciente.


Muitas funções cerebrais são desempenhadas por mais de uma área do cérebro, sendo que em alguns casos as áreas íntegras assumem as funções perdidas em decorrência da lesão em outra área, permitindo uma recuperação parcial do indivíduo. Mas algumas funções como a visão e o controle motor, por exemplo, são controladas por regiões muito específicas do cérebro, que se forem gravemente lesadas podem levar a uma perda permanente da função.


Com o avanço do século e o surgimento de tanta tecnologia, é possível, por exemplo, realizar exames quando um bebê ainda está dentro da barriga da mãe para saber se terá ou não algum tipo de deficiência. Isso foi um avanço muito positivo, pois assim os familiares já podem ir pesquisando sobre a deficiência antes do bebê nascer; depois do nascimento, eles já estarão preparados e saberão como lidar com a situação.

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